ARQUITETANDO POR AÍ

ARQUITETANDO POR AÍ
O assunto aqui é transformar rotinas engessadas, visando a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos. Mas, como assim? Alinhando conhecimentos arquitetônicos a técnicas de organização, espaços residenciais ou comerciais são reestruturados com custo bem inferior ao imaginado. Independente do tamanho da sua necessidade, conheça um pouco dessa história e encontre respostas. Aguardo você...

22/11/2020

ELES E A ORGANIZAÇÃO



Gandhi, eu e Zeus! Entre os fortes. Simbólico isso...




Nos nossos regulares treinamentos em organização, pregam que crianças e pets precisam ser mantidos fora do local da ação. No que, em teoria, concordo totalmente. Mas, como resolver essa questão quando suas referências humanas na casa se voltam para a organização das suas vidas? Acolher com cautela foi a única saída que encontrei até hoje. E segue funcionando. Muito bem. As imagens a seguir não mentem.
Eles fazem festa na chegada, vão ficando por perto, observam curiosos, e quase sempre, se encaixam num cantinho que ainda não tenhamos ocupado no decorrer do processo. Como não tenho medo algum, observo com serenidade seus donos fazerem os resumos das suas personalidades. Assim, com o passar do tempo, utilizando as informações iniciais, e mantendo o respeito necessário, ficamos até amigos...  




Romeu




Romeu, Memeu para os íntimos, foi amor à primeira vista. Pouco maior que uma palma de mão masculina, assim que percebi que não iria sair de perto, com medo de algum acidente com ele, tendo pedido autorização à sua dona, o coloquei sobre a mesa de jantar. De lá, visão panorâmica, ele acompanhou, não só a mudança de layout, como a organização interna dos móveis da sala. Atenção total. Um fofo em todos os sentidos!




Bidu




Bidu, mesmo tendo sido avisada da valentia, só conheci seu lado dócil e brincalhão. Organização do closet da sua dona em curso, ouvi, à distância, ele tomar um "carão federal". O que tinha aprontado? Não consegui entender. O fato é que correu para o vão atrás de onde eu estava fazendo as dobras e lá ficou, por muito tempo. Provavelmente, se sentindo bem seguro comigo de escudo protetor. Muito esperto ele!  




Kira e Mina




Como descrever Kira e Mina? Opostos totais. A primeira, brincalhona e estabanada. A segunda, modos de princesa. Com elas, o cuidado teve que ser maior ainda. Maiores em porte, vez por outra, corriam no meio da organização, em real situação de risco. Quando cansavam, a paz voltava a reinar. Querem saber onde elas vinham recarregar as baterias? Juntinho da dona, no meio da nossa organização. Podem acreditar!


Spicy




Spicy, que mais parece um bichinho de pelúcia, foi receptiva desde o início. Observando a movimentação, ela brincava pela casa, mas sempre voltava pedindo carinho. Numa dessas vezes, depois de fazer o afago desejado, falei pra ela: agora, vamos trabalhar? E ela, me olhando fixamente, como se estivesse entendendo, correu para a mais baixa prateleira da rouparia já organizada e lá ficou. Entendi: eu trabalho, ela descansa! 




Chandon




Chandon? Um lorde! Discreto, quase não aparecia. Algumas vezes o vi, de longe, circulando pela casa. Porém, quando percebeu a despensa já organizada, no auge da pandemia, com uma cesta vazia (que seria para os sacos de mercado contendo itens secos ainda a serem higienizados), veio conferir. Naquele momento, até esperei, mas ele não entrou na cesta. Tenho sérias suspeitas que isso já deve ter acontecido. 




Cloe




Também princesa, Cloe não desgrudou da sua dona. Mesmo no momento mais feio da organização, o descarte, ela esteve colada conosco. Super esperta, escolheu o lugar mais alto/confortável e lá ficou por muito, muito tempo. No decorrer do dia, aproximações permitidas, percebi que o que ela gosta mesmo é de carinho. De onde quer que venha. Daí em diante, foi bem tranquilo. Foi até nos levar na porta na despedida.   




Belinha




Belinha, a mais recente participante dos registros de organização, me vendo posicionar o celular para a parede de acessórios do closet da sua dona, pulou na frente e até pose fez. Eu, para não a contrariar, registrei o momento e, só depois, parti para os registros da organização. Daí em diante, ficamos amigas. Vendo todos ocupados, onde eu estivesse, chegava de mansinho e deitava junto, coladinha no meu pé.  






Fonte imagens: ARQUIVO PROFISSIONAL