ARQUITETANDO POR AÍ

ARQUITETANDO POR AÍ
O assunto aqui é transformar rotinas engessadas, visando a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos. Mas, como assim? Alinhando conhecimentos arquitetônicos a técnicas de organização, espaços residenciais ou comerciais são reestruturados com custo bem inferior ao imaginado. Independente do tamanho da sua necessidade, conheça um pouco dessa história e encontre respostas. Aguardo você...

25/02/2018

SÓ AVISANDO...



Próxima quarta! Todos convidados...




Considerando o tempo de amizade com o meu marido, a vida nos uniu recentemente. Desses presentes que o universo nos traz. Sim, falo de Christianne Peleteiro, sócia da Novo Projeto Bahia. No primeiro semestre de 2017, com a loja ainda na Manoel Dias, recebo uma ligação dela com ares de mistério. Assim que pude, fui ao seu encontro. Iam mudar de endereço e precisavam de ajuda nessa empreitada. Como para amigo nego poucas coisas, meu "tô dentro" saiu antes de ouvir todos os detalhes.
Foi a mudança mais rápida que já testemunhei. Sem mencionar o upgrade. Mantendo os preços convidativos do antigo endereço, a loja Novo Projeto fixou residência num lugar bacana, confortável, muito mais elegante. E, ainda na época da parceria, mesmo com as parceiras ausentes, a pmg foi responsável pela organização de toda a sobreloja. Um desafio de dar medo. Ambientes montados no térreo, todos os itens excedentes foram colocados na sobreloja para serem organizados de forma racional. Ui... 
Tudo isso era segredo, Chris? Agora, já foi! Sucesso na transferência, entrosamento com a equipe e resultado nas vendas. Suponho que não tenha sido apenas os olhos azuis que tenham me feito voltar, e de novo, e de novo. Até que vieram os Petit Comitês. E o convite chegou. Para tema do bate papo: organização para profissionais da área. Agora, já em 2018, visionária como sempre, ela, além de arquitetos e decoradores que perderam os dois últimos encontros, abre a participação ao público. 







Novo Projeto Bahia
Av. Paulo VI, 1209 - Pituba, Salvador/BA
3248.2358              @novoprojetobahia





Fonte image: Novo Projeto Bahia

18/02/2018

AMOR DEMAIS



Sempre ele...




Ás vésperas de noticias bombásticas, confesso que ontem, fui dormir pensando no que mais poderia contribuir para a formação das minhas filhas. Organização? Já sabem do que precisam. Amor próprio? Cresceram ouvindo falar no primeiro e, em algumas ocasiões, único amor das nossas vidas. Gratidão? Ainda que novas, já são pós-graduadas nesse quesito.
Foi quando lembrei duma crônica de Martha Medeiros que faria muito sentido para o nosso momento. Ao acordar, já com a missão em mente, parti em busca da resposta que tanto precisava. E achei! Ambas: a crônica e a resposta. Ainda sem autorização para compartilhar a mencionada notícia, deixo aqui, para elas e vocês, esse texto cheio de amor...   
  



Avec Elegance


Hoje a maioria das pessoas que têm acesso à informação sabe que é peruíce usar uma blusa de paetês às duas da tarde e que é deselegante comparecer a um casamento sem gravata. Constanza Pascolato, Gloria Kalil, Celia Ribeiro, Fernando Barros e Claudia Matarazzo são alguns dos jornalistas especializados em ajudar os outros a não cometerem gafes na hora de se vestir ou de se portar à mesa. Mas existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que crticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir à empregadas domésticas, garçons ou frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem dá um presente sem data de aniversário por perto, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante não mudar seu destino apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, joias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar essa delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, aquele que acha que "com amigo não tem que ter estas frecuras". Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão um dia desfrutá-la. Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.

Martha Medeiros 





Fonte imagem: INTERNET

11/02/2018

MUDANDO PARA MELHOR!



Nossa geladeira, uma folha de papel A4 e a solução!


A cada nova organização de mudança, faz-se necessária uma consciliação com a minha rotina doméstica. Afinal, são vários dias longe de casa com foco em outra família. E sempre vem a pergunta, "quem assumirá a lacuna da mãe ausente?" Dessa vez, a primogênita. Poupada de muitas atribuições domésticas no seu ano de vestibular, nada mais justo que, já matriculada na universidade, assumisse essa nova demanda. Muito tranquila por tê-la na retaguarda, pude mergulhar nos quase dez dias de intensa organização.
Logo no início, percebi que os problemas da casa começavam a "minar" a paz da minha pequena. Escorpiana legítima, sempre observa antes de agir. Assim, quando age, vai direto ao ponto. Eis que, organização em curso, via whatsApp, recebo a curiosa imagem acima, com uma solicitação de preenchimento. Extasiada com a objetividade da ação, sem mencionar as influências dadaistas, ela havia resolvido um grave problema doméstico.
Nesse dia, como em todos os outros colada na organização dos Kertész, não almocei em casa. Só não marquei a minha opção, pois, no horário da implantação do novo sistema, já estava longe. E, do dia seguinte em diante, orgulhosa da minha parceira e aspirante à médica, não me ausento sem cumprir o nosso combinado. Organização é isso. Uma necessidade, aparentemente, boba, levando a mudanças significativas. A recompensa? Objetividade, economia de tempo e muita leveza para as nossas rotinas.

Feliz carnaval a todos! Boa diversão, descanso e mudanças de rotina... 




Fonte imagem: ARQUIVO PROFISSIONAL