ARQUITETANDO POR AÍ

ARQUITETANDO POR AÍ
O assunto aqui é transformar rotinas engessadas, visando a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos. Mas, como assim? Alinhando conhecimentos arquitetônicos a técnicas de organização, espaços residenciais ou comerciais são reestruturados com custo bem inferior ao imaginado. Independente do tamanho da sua necessidade, conheça um pouco dessa história e encontre respostas. Aguardo você...

20/12/2015

ÚLTIMO POST DO ANO



"Depois de toda luta e cada descanso,
quero me levantar forte e pronta,
como um cavalo novo."
Clarisse Linspector




Há quase 17 anos, em busca de paz no dia do meu casamento, resolvi antecipar a ida para o hotel onde nos hospedaríamos à noite. Auxiliada pelo meu futuro (e atual!) marido, chego ao lobby do estabelecimento. Na época, proprietária do palio vermelho metálico mais lindo da cidade, de valor inestimável por ter sido adquirido com muito suor, tive o cuidado de consultar, previamente, o hotel sobre estacionamento para hóspedes. Como seria nosso meio de transporte na manhã seguinte, nada mais lógico que o carro lá pernoitasse. Desde sempre, apaixonada por todos os meus veículos, não queria que "dormisse" na rua. E, em se tratando do Hotel da Bahia, meu receio era ter que deixá-lo no Campo Grande, local de segurança duvidosa. Estava certa de que, longe da confusão de casa, encontraria paz, conseguiria descansar, enquanto o citado futuro marido sairia para resolver detalhes de última hora. Com a reserva previamente ajustada, fui muitíssimo bem recebida como "a noiva". Entregando as chaves do carro à recepcionista, ao indagar pela vaga para o carro, fui informada que, na realidade, a garagem era muito pequena e só os funcionários tinham autorização para usá-la. Não pensei duas vezes. Virando-me para a apreensiva figura masculina ao meu lado, com muita segurança, afirmei, "aqui eu não durmo". Para resumir o relato, o carro do gerente da noite dormiu na rua e o meu na garagem.
À essa altura, vocês devem estar se perguntando qual a relação disso tudo com o post de hoje. Já mencionei que odeio anos ímpares? Pois é... Quase vencido um 2015 de pura luta, tendo que me reerguer após rasteiras sucessicas de categorias variadas, passar por dezembro está sendo o maior dos testes. Exausta, física e mentalmente, na sexta, assumo sozinha uma revisão de organização para que M e G pudessem nos representar no evento de uma cliente do coração. Após uma manhã de luta, colada com a funcionária da casa, usando os intervalos só para beber água, às 13:30, consigo finalizar com sucesso. Imaginando mais uma cliente feliz, volto para casa realizada, suada, cansada e faminta, tendo vencido um percusso Villas-Pituba em exatos 60 minutos. Ao me aproximar do prédio, lembro da manutenção que está ocorrendo no teto do meu andar de garagem. Procuro uma vaga na rua, desejando estar debaixo do chuveiro. Daí em diante, até a noite, vieram mais mil e uma atribuições a serem vencidas antes de cair em sono profundo. Na manhã de sábado, descansada e pronta para o crossfit, dirijo-me à garagem. Só os que me conhecem e sabem da veracidade do fato ocorrido lá em 1999 podem imaginar o tamanho do susto, quando entendi que meu amado carro não estava na garagem. Foram segundos sem entender até mudar de sofrimento. Será qua ele ainda estaria na rua? Estava, sim!
Meio sem graça, segui meu rumo impressionada, tentando entender o acontecido. Como pude esquecer o carro? Logo meu transporte, meu instrumento de trabalho, meu provedor de coisas boas à rotina das minhas filhas, minha paixão desde sempre. Mas, a verdade é que tenho estado em luta, com pesados escudos levantados há tanto tempo que o aviso veio para que possa entender a necessidade de parar e me fortalecer, um pouco, antes de seguir em frente. Ao lidar com problemas, aparentemente, sem solução imediata, cheguei a conclusão de que a batalha é longa e preciso me poupar para o futuro. Sendo assim, tendo consultado previamente minhas sócias, fica decidido que esse será o último post do ano. E, para que vocês possam aproveitar o intervalo sem dicas de organização, decidimos deixá-los uma sugestão para o Natal. Ainda que conscientes da responsabilidade dos nossos incompetentes gestores nesse Natal de poucos presentes (para não chamá-los de outra coisa!), deixo-lhes um conselho: não descartem as caixas. Elas podem trazer soluções inusitadas para as suas rotinas. Usem a criatividade e divirtam-se! Em janeiro, estaremos de volta ao trabalho. A pmg deseja à todos um Natal de muita paz, torcendo para que 2016 chegue renovando as nossas forças e nos trazendo coragem extra. Uhhuu! Finalmente, um ano par! Enfrentemos-o com organização...      




Inspiração 01: organizadores de joias



Inspiração 02: organizadores de gaveta



Inspiração 03: organizadores de estantes



Inspiração 04: organizadores de cabos 



Inspiração 05: organizadores de fotos






Fonte imagens: INTERNET

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário...