ESQUISITA COMO EU
Presentes pra alma! |
Imaginem a cena. Eu subindo a esteira rolante do Sam's, ela descendo. Apesar da máscara, o reconhecimento foi imediato. Amor faz isso. Ela, mais que depressa, disse ter lido o post do domingo anterior com lágrimas nos olhos. Eu, sorrindo sob a máscara, ainda pude ouvir sua sugestão. "Fale sobre as nossas esquisitices de pandemia". Cada uma de nós numa extremidade das esteiras, ainda tive tempo de dizer: uma ideia genial.
Como não sou de listar esquisitices alheias, lembrando do livro Esquisita Como Eu, de Martha Medeiros, resolvi escrever sobre as minhas. Não acredito que a pandemia nos trouxe novas esquisitices; apenas nos fez enxergar as velhas. Como assim o que chamo de esquisitices? Hábitos que nos acompanham, trazendo conforto para a passagem dos nossos dias. Podemos passar sem elas, mas duvido muito que alguém tope tentar.
Amo tangerina, mas só como depois que retiro todas aquelas fibras brancas que ficam após descascada. Viajar é tudo de bom, porém, onde quer que eu vá, levo minhas havaianas fininhas para a hora do banho. Por não beber, consigo sentir até os diferentes sabores de água - e sigo tendo minhas preferências. Remédios? Um capítulo à parte. Como não gosto, aguento minhas dores de cabeça, sem eles, até o limite do suportável.
Conforto. Palavra chave para atravessarmos os dias atuais. É nesse ponto que entra a organização dos nossos. E sigo defendendo o planejamento das rotinas para que a maioria das esquisitices possa ser atendida. Não há mal nenhum nisso. Aliás, é exatamente o contrário. Viva as esquisitices que, quando satisfeitas, nos remetem à amparo. E, amparados, ficamos mais fortes para enfrentarmos qualquer desconhecido. Pensem nisso!
Fonte imagem: GOOGLE
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