ARQUITETANDO POR AÍ

ARQUITETANDO POR AÍ
O assunto aqui é transformar rotinas engessadas, visando a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos. Mas, como assim? Alinhando conhecimentos arquitetônicos a técnicas de organização, espaços residenciais ou comerciais são reestruturados com custo bem inferior ao imaginado. Independente do tamanho da sua necessidade, conheça um pouco dessa história e encontre respostas. Aguardo você...

13/09/2015

UMA HISTÓRIA DE AMOR








Quem conhece a beleza desse encontro, sabe da grandeza do que venho relatar.
Uma história de amor. Ela não poderia ter dado uma definição mais perfeita. Mas, podem acreditar que é de cinema também. Aliás, inspiração para qualquer dramaturgo de plantão. Uma história da vida real, escrita a quatro mãos, protagonizada por nós duas e abençoada por um único Deus.
Ela é Patricia Justa, a idealizadora do ARQUITETANDO POR AÍ que, há três anos, compartilha ideias, dicas e experiências de como reestruturar e organizar espaços. Mãe de duas tagarelas lindas, esposa parceira e amiga, querida por todos que a cercam, arquiteta, personal organizer e dona de uma alma rara. Gente cheinha de Deus preenchendo o mundo com sua generosidade e doação. Como ela diz, viver nada mais é do que um trabalho de equipe.  
Nos conhecemos aos 12 anos, quando fomos colegas de inglês e nos reencontramos aos 47, graças ao facebook. Recebi uma solicitação de amizade e confesso ter aceitado porque tínhamos inúmeros amigos Marista em comum. Pensei: quem é essa Patricia? Por mais que procurasse lembrar, não conseguia e isso me causava estranheza porque tenho uma excelente memória.
Bem, passado algum tempo, a convite de uma amiga em comum, comecei a fazer aulas de dança e, para minha surpresa, a tal Patricia lá estava. Sempre sorridente e agradável, me lançava olhares ternos e iluminados. O tempo passou, eu não descobri quem ela era e por motivo de viagem saí da dança.
Mal sabia eu que os planos de voltar seriam interrompidos pelas surpresas da vida.
35 anos não são nada quando um coração pulsa na contra mão do tempo. Mas, o que é o tempo? O tempo não é nada quando a vontade de Deus se cumpre e quando Ele une duas vidas com um único propósito.
Eu sou Marilia Adan, mãe de três filhos adoráveis, vó de João (a mais feliz do planeta), leonina autêntica, administradora de empresas, designer de interiores e, no curriculum, um diagnóstico de câncer de mama para chamar de nosso. Nosso? Ainda que não tivesse me apropriado dele (ele veio e já partiu), foi ao lado dela que superei tamanha dor.
Sabe o que ela fez por mim? Tudo! Fez da sua admiração do passado a chave para abrir a porta de um suposto desconhecido, ouvindo a voz do seu coração falante. Sim... O coração dela fala com gestos e atitudes de grandeza tão intensa que até assusta.
Ela me deu amor. Muito amor. Ela preencheu meus dias com sua leveza, sua paz e o azul dos olhos mais bonitos que já vi. Ela veio assim como um sopro divino, ela e o famoso copo de requeijão. Como assim?
Ao sair da dança, não mais tive contato com Patricia e viemos a nos reencontrar 7 meses depois em supermercado de Salvador.
Ela, que odeia essa tarefa doméstica, relata ter ido para a compra de um único pote de requeijão, a pedido da sua secretária, para a finalização de um prato. E eu, que só fazia compras para o trimestre, resolvi ir naquele mesmo supermercado.
Felizes pela surpresa, nos abraçamos e ela logo disparou: "está todo mundo com saudade de você na dança; sumiu, por que?"
Poxa... Respirei e contei. Ela murchou, mas não se acovardou. Pedi que com seu jeitinho tranquilo contasse para nossas amigas sobre o câncer. Pediu meu telefone, nos abraçamos e fomos embora. Eu com minhas compras, ela com seu pote de requeijão. No dia seguinte, o telefone tocou. Era ela. “Estou na porta no seu prédio. Posso subir?”
Subiu, entrou e nunca mais saiu da minha vida. Hoje somos irmãs de alma, filhas de um Deus que tudo pode, que tudo alcança.
E, na noite do nosso encontro "casual", ela descobriu que o pote de requeijão, ainda lacrado, não tinha sido utilizado no preparo do referido prato.
Recuperadas as emoções?
Eu ainda estava em tratamento, quando minha filha, Gabrielle, retornou ao Brasil após um ano de especialização em Barcelona. Arquiteta por formação, na bagagem, extensas expectativas povoavam seu coração, em meio àquele turbilhão que estremeceu nossa família. Mas tudo que construímos com amor, verdade e fé cria raízes fortes capazes de renascer ainda mais firmes. Foi assim que vencemos essa luta. Muito difícil e sofrido, um remédio amargo para a cura do corpo, mas um bálsamo para a alma. A dor nos enobrece. É nela que, por muitas vezes, Deus vem e reescreve nossa história, redesenha nossos caminhos e nos faz renascer.
Assim Ele o fez.
Patricia convidou Gabrielle para, juntas, darem continuidade ao ARQUITETANDO POR AÍ como arquitetas e personal organizers. Então, a partir dali, elas desenvolvem uma parceria de trabalhos bem sucedidos e reconhecidos.
Gratidão define o que senti. Estava muito feliz por ver minha filha se recolocar no mercado de trabalho ao lado de uma pessoa íntegra e decente. Como não amar?
Mas...
Esqueci de contar que Patricia é tinhosa demais e de vez em sempre trazia para nossas conversas o desejo de que eu fizesse parte desse projeto.
Relutei, ponderei, desconversei, mas a “sujeita” me convenceu.
Aceitei por amor. Aceitei para fazer com que o plano de Deus se cumpra, da forma que Ele arquitetou. Foi preciso ser assim... Tudo no seu tempo.
Mas, PMG é a reunião das iniciais de Patricia, Marília e Gabrielle? Rs.
Vocês podem até pensar que foi proposital... #sqn! Depois que viramos um trio e que tínhamos como objetivo ampliar o campo de atuação da nova empresa, precisávamos de uma logo que indicasse que nós faríamos projetos pequenos, médios e grandes, desde a organização, passando pela reforma até a construção de espaços. Disparei: que tal as letras P, M e G na logo sinalizando nossa proposta? E quase simultaneamente, percebi que as letras em questão eram, também, as nossas iniciais.
Assim, nasce a PMG ARQUITETANDO POR AÍ, com uma logo magnificamente interpretada e desenvolvida pelo amigo e diretor de cena Moacir Mancha, atribuindo uma função para cada letra. O “P”, numa caixa, representando a organização, o “M” numa atitude descontraída e ousada, no meio das duas, sinalizando design, inovação e o “G” detalhando projetos.
Mais do que dimensionar os serviços que prestamos, essa logo marca o ponto de partida de uma nova vida e de um caminho que já está sendo percorrido com amor, respeito, dignidade, profissionalismo e muita gratidão.
Obrigada P e G.
Valeu, Deus!
M.
 
 



Fonte Imagens: ARQUIVO PROFISSIONAL

4 comentários:

  1. Amigas e caprichosas eu tenho a certeza que PMG será um sucesso, recheado de amor, talento e competência! !

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    1. Own, amiga linda! Que os anjos digam amém à todos os seus desejos! Saudade grande... Mil bjs

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  2. Adorei a novidade! Muito sucesso à PMG! beijos 😘

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  3. Uhhuu!! Só estava faltando a sua aprovação, teacher!! Agora, está tudo mais que perfeito. Por favor, continue "de olho em nós"... Mil bjs

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